sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Washington, D.C.

Acordei 4 e meia da madruga (!!), peguei 2 sandubas, banana e maçã pra comer durante o dia, e às 6:30, ainda bem escuro, a Andréia passou na frente da casa pra me pegar. Fomos conversando no caminho, eu ainda meio dormindo e ela já me passando algumas dicas do que fazer na cidade. A Andréia é muita amiga da Rosângela, que foi quem a trouxe pro Loundoun County. As duas trabalhavam juntas na Embaixada Brasileira dos EUA antes da Rosangela mudar de emprego. O local para onde estávamos indo era a CAB (Comissão Aeronáutica Brasileira), que fica do lado da Dupont Circle Subway Station.

Frio!

Santos Dumon na entrada da CAB

Andréia e eu

Chegando na CAB já descemos pra ‘cozinha’, onde tive que aproveitar pra tomar um delicioso cafezinho brasileiro. Todo o pessoal muito gente fina, todos muito felizes... por ser sexta feira! E viva os brasileiros: iguais em todo lugar! Fiquei conhecendo a Eliane e o Elton (?), que me ajudaram a pesquisar sobre o ônibus de turismo que eu ia pegar pra conhecer Washington (e sobre aonde ir pra andar de snowboard!). Depois de decidido o que eu ia fazer, sai direto pro subway, a caminho do Pentágono. O ônibus de turismo que eu ia pegar passava pelo Cemitério de Arlington e depois ficava dando voltas no The National Mall, área onde se encontram todos os pontos turísticos principais da cidade. Ele funcionava como um ônibus regular (mas azul e vermelho) que passava em cada ponto turístico a cada 20 minutos, o que permitia que nós turistas ficássemos o tempo que quiséssemos em cada lugar, além de darem ‘tour guides’ quando estavamos dentro do ônibus. Peguei a Red Line até Chinatown e de lá a Yellow Line até o Pentágono.

Gigantesca escada rolante da Dupont Station

Subway (mais organizado e limpo que NY)

Pentágono de dentro do metrô

Chegando no Pentágono vi uma placa falando que era proibido tirar fotos lá dentro. Na CAB tinha descoberto que pra visitar o Pentágono você precisa de um pedido da sua embaixada com no mínimo 3 semanas de antecedência, então sabia que não ia entrar. E ali de fora, olhando bem de perto, o Pentágono parecia somente um prédio comum, já que não dava pra ver sua forma pentagonal.

- TEXTO CENSURADO POR UM VELHO CADUCO -
O texto que estava aqui foi censurado pelo coroa do cabelo branco. Pergunte pra ele porque... (ele vai exagerar, esteja preparado pra isso)

Deixei o estadunidense pra trás e segui pro Cemitério de Arlington. O que tem no Cemitério de Arlington? Além de outras coisas...

O Túmulo de John F. Kennedy

Troca da guarda do Túmulo do Soldado Desconhecido

E, pra compensar o marine babaca do Pentágono, logo depois da troca da guarda (que acontece de hora em hora, 24hs por dia, 365 dias por ano) ouve uma celebração que só ocorre uma ou duas vezes por mês, e deu de acontecer no dia e na hora que eu estava lá! Era uma homenagem pelos mortos, e tinha alguma coisa relacionada à Bulgária, porque tinha um General deles lá e além do hino americano cantaram também o deles. A celebração foi demais! Gastei quase todo o filme da câmera ali.


Cemitério de Arlington, Washington ao fundo

Depois do cemitério segui pro “The National Mall”.

Memorial de Abraham Lincoln

Pirulito (como o Éldio chamava o Washington Monument)

Eu e Lincoln

“The Wall” (Memorial dos que morreram no Vietnã)

“The White House”

Washington Monument

É permitido subir o Washington Monument de graça, mas você tem que pegar um ticket e voltar na hora que o ticket fala. Eram perto das 2pm e o ticket que peguei era as 3pm. Como só tinha até as 4:30pm pra ver tudo, que era quando o ônibus de turismo parava de passar, resolvi deixar pra subir outro dia (razões pra voltar pra D.C.). Na frente da Casa Branca (que estão chamando já de Black House por causa de um dos favoritos a presidência, o negro Obama) a rua ficava fortemente vigiada e, onde antes do 11/9 passavam carros, agora era fechada somente para polícia. Segui pro Smithsonian Institution, National Air and Space Museum. Essa Smithsonian Institution tem uma história interessante: James Smithson (cientista britânico), em 1826, colocou em seu testamento que se seu sobrinho morresse sem herdeiro todo seu dinheiro deveria ir para Washington, sob o nome de Smithsonian Institution, uma instituição para aumentar e difundir conhecimento entre os homens. Essa instituição cuida hoje de 19 museus e 9 centros de pesquisa, e é a que faz com que todos os museus de Washington sejam de graça! Então, palmas para o grande James Smithson! (Blog também é cultura!)

Dentre as milhões (MILHÕES) de coisas interessantes no Museu Nacional do Espaço e do Ar vale destacar:

Placa que diz que os americanos inventaram o avião...

...seguida de uma réplica minúscula do 14 Bis

Área dos aviões

Apolo 11 (a própria!)

Bola voando (ela está parada no ar!)

Explicação da bola voando

Telescópio Hubble (o próprio!)

Esse é um museu que se deve reservar pelo menos um dia inteiro nele para poder curtir tudo que ele tem. Tive uma hora e meia pra correr nele e tentar ver tudo. Saí e peguei o último ônibus de turismo para poder ir ainda no Capitólio.

Capitólio

Supreme Court

Já devia ser umas 5pm quando peguei o subway em direção a Vienna Station (uns 40 minutos de onde eu estava). Dormi no metrô (apaguei!) e quando acordei estava sozinho! Ninguém lá dentro! Parecia filme de terror! Olhei pra fora e vi a estação de Vienna. Todos já tinham descido e se eu ficasse ali mais um pouco voltava na direção contrária (Vienna era ‘final stop’). Éldio me pegou na saída da estação e passamos em casa pra pegar a Rosângela antes de seguir pra um restaurante super gostoso numa área que a galera de South Riding (cidade onde eles moram) chama de Town Center (e que é realmente a tradução: centro da cidade).

Que fomeee!!

De lá seguimos pra casa. Estava morto, precisando guardar energias pra amanhã. Porque? Porque amanhã tem Snowboard!!! Uuhuuu!!

7 comentários:

Anônimo disse...

Vai dizer que você não ficou com medo na hora que o guarda foi perguntar o que vc tava fazendo tirando fotos do Pentágono... QUe povinho exagerado neh?
Beijos, manooo!

Unknown disse...

Poxa, Rafa, quanta coisa legal você já fez por aí. Estive aí com o vô Carlos e a Vó Mille, em 1981, e antes também com a Mom e o Dad, acho que em 75. Nossa, estive com o seu pai também, quando ele irradiou, diretamente da Casa Branca para a nossa filmadora recém comprada, a "inauguration" do Presidente Reagan. Talvez ainda exista essa fita...
Muita coisa pra ser ver em DC. pouco tempo. Mas com certeza melhor pouco do que nada. Já deu para vc ter uma idéia e ficar com vontade de voltar um dia...
Just for the record, hoje olhei se não tinha nenhuma postagem anterior a essa - estou ficando espertinha :)
Beijos e todo o meu amor.

Daninho disse...

Sim, minha perna tremeu, mas depois relaxei e sobrou só a raiva mesmo hehe

E (holandinha) está realmente difícil responder os comentários porque o tempo que tenho tido de internet está curto até pra ESCREVER o blog... Talvez na Europa esse tempo aumente (ou talvez até diminua).

Anônimo disse...

Oi Rafael,
Adoramos recebe-lo em nossa casa, esperamos ver vc e toda familia very soon.
Beijos

Eduardo disse...

Que roubada, em Rafa... A paranóia dos americanos chegou a níveis insuportáveis. E você, segundo informações privilegiadas que recebi, já está em Boston, certo? Então, cadê o post novo? Ao trabalho, cidadão, está pensando que férias são apenas para passeios e gandaia? hehehehe.

Anônimo disse...

Oh, sangue de jornalsta, hein, tio?? Hahahaha!
:)

Anônimo disse...

Oi Rafa, esse recadinho é atrasado mais estou treinando porque ontem dia 20 a Flavia ensinou como fazer para comentar. Será que vou acertar? vó mille