quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Mais Columbia e Jazz on the Park Hostel

Hoje foi dia de mudanças. Deixar pra trás uma vida de mordomia com banheiro próprio (pelo menos foi minha última briga com o chuveiro), cama de casal com edredon, geladeira com sucos, leites, pães, manteiga 'I cannot believe it's not butter', peanut butter...

Packing again

Pronto pra sair, em torno de meio dia, liguei pro hostel e descobri que o chek in era só as 3pm. Decidi então aproveitar o tempo livre pra visitar o que faltou da Columbia University, já que ela fica na mesma altura da casa da Petra, só alguns quarterões a oeste.

De volta à Columbia

Os dois prédios que eu ainda queria ir na Columbia era o de Filosofia e o da Engenharia. Encontrei primeiro o de Filosofia.


Estava meio vazio, muito quieto. Não encontrei ninguém que pudesse servir de guia pra mim. O que achei de interessante lá foram uns papéis que encontrei pregados na parede.

40 dólares em 3 horas?

Depois de pedir direções consegui chegar na áera de Engenharia. Arranjei um japinha pra tirar foto pra mim (só tem olho puxado na área de engenharia, incrível).


Fui entrando e sem saber já estava em área proibida. Fui expulso dali, mas me falaram onde encontrar a área de engenharia. No caminho descobri que eles têm um Laboratório de Plasma dentro da universidade (hmm, será que a UnB chega lá um dia?).

Columbia Plasma Physics Laboratory

Depois de dar umas voltas cheguei numa mini recepção da Engenharia (com caixas de pizzas espalhadas por todo canto).


Lá fiquei conhecendo o Luiz e uma outra menina que não lembro o nome. O Luiz estava se graduando e fazendo uma matéria de mecatrônica - enquanto conversavamos um provessor bem velho com um aluno passam na recepção pra pegar um pedaço de pizza das caixas jogadas no sofá -, ao mesmo tempo que ficava na recepção, provavelmente pra ajudar a pagar a facul.
Pedi uma ajuda pra dar uma volta pelas áreas que não podia e ele disse que se eu fosse um aluno que pretendia estudar lá ele podia chamar algum provessor. Ora, meu sonho de consumo sempre foi estudar na Columbia! Ele não achou nenhum professor disponível, então resolveu ser ele mesmo o guia.

Nerd é foda, até nas férias o cara vai atrás de laboratórios...

Controle de levitação (!!)

É tão bom estar longe...

Eu e Luiz, the tour guide

Já era perto de 3pm quando deixei de novo Mecatrônica pra trás. No caminho pra casa passei por uma área fechada onde várias pessoas brincavam com seus cachorros (na verdade acho que dos outros também, porque tinha muito mais cachorro que pessoas lá).


Peguei minhas coisas na casa da Petra, me despedi do Tuxy e da Goblín (os gatos) e segui pro Hostel. Não era muito longe dali então fui a pé. Resolvi pagar só uma das duas semanas que tinha reservado porque provavelmente não vou ficar por aqui na segunda semana. A Rosie me deu o quarto #201, cama #2. Tive que assinar uns papéis e achei uma cláusula engraçada: "$10 pra quem dormir na cama errada". Perguntei se isso realmente acontecia e ela disse que com frequência. Peguei minhas coisas e subi, pra descobrir um cara dormindo na minha cama. Desci e ela riu de mim antes de mudar minha cama. Arrumei minhas coisas (joguei num canto) e desci pro hall.

Hall do Hostel

Fiquei conhecendo duas meninas muito gente finas de Porto Alegre (Vanessa e Aline), um americano (Jason) e uma americana (uma maluca que não lembro o nome). Elas tinham pedido comida chinesa pra janta. Quando vi o que era pelo preço que era tive que pedir pra mim também.


Ficamos conversando até perto de duas da madrugada, quando depois de já ter comido meu prato ainda comi o restinho ("Bah, mas que restão eim meu!") do delas.

Jason e Maluca (loira), Aline e Vanessa (na frente)

Voltei pro quarto e apaguei. Cama de cima do belixe da direita, perto da janela que tem persiana. Número 10. Amanhã ou eu lavo roupa ou vou ter que começar a re-utilizar... ouch!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Columbia University e... David who?

Ontem a noite combinei com o Rafael da gente se encontrar hoje pra rodar o dia juntos. Em torno de 10:30 liguei no albergue dele e marquei de encontra-lo lá, que fica bem perto do centro. Encontrei um violão desafinado lá e, depois de afina-lo (bem mais ou menos), matei minha saudade de tocar. Decidimos passar no Times Square Tourist Center, onde pegamos desconto pra um monte de lugar massa, e em seguida ir pra Columbia University of New York pra aproveitar o tempo maravilhoso que tava.
No caminho pro subway passamos na frente da entrada de um talk show de um tal de David Letterman (nunca tinha ouvido falar) e decidimos entrar pra ver se conseguíamos de graça. Depois de preencher uns formulários (onde perguntavam que dia que agente podia ir) chegamos num cara que disse que o show hoje tava meio vazio e que agente podia ligar pra um número as 1:15pm pra ver se conseguia entrada pra hoje mesmo.

"Olha onde estou!"... (quem é esse cara?)

Contato: Keith

Saímos de lá direto para Columbia University, que fica no Harlem, bem perto da casa da Petra (então subimos de metro tudo que eu tinha descido). A universidade é sensacional.

The Library

Pátio principal, em frente à Livraria

Encontramos a parte da Business da universidade e chegamos até a maravilhosa área de estudos dela. Deixaram agente entrar, mas sem tirar fotos...

Forbidden Picture #1

Forbidden Picture #2

Além dos milhões de laptops (parece que é mais comum que caderno), vale prestar atenção nas salas do segundo andar. Cada uma tem uma vista massa do campus além de um monitor tela plana grande no centro da mesa onde conectam os laptops para que todos possam ver. No dia que colocarem algo assim na UnB vou ter até gosto de estudar...
Ficamos conhecendo o guarda que cuidava da área: um costa riquense gente finíssima que sabia muita coisa sobre Brasil e futebol. A partir daí cortamos as fotos escondidas.
Saímos pra procurar um telefone público pra ligar pro cara do show da tarde. Depois de perder 2 moedas de 25 cents apanhando pro telefone, ligamos do celular do Rafael (celular original do Brasil, Claro). Em alguns segundos estavamos na Golden List do Keith, sendo que tinhamos que estar na fila da entrada entre 2pm e 3pm.
Como já estava perto da hora e ainda tinhamos que almoçar, seguimos pro metro. Aproveitei que estava acompanhado pra tirar minha primeira foto no famoso subway de NY.

Um maulco no metrô

Almoçamos no McDonald's (Nuggets e McChicken) e fomos pegar nossos tickets de entrada. Nos mandaram voltar de novo só as 3:45pm (ôô enrolation) e aproveitamos o tempo livre pra tirar umas fotos na entrada da loja gigantesca da M&M's.


Voltamos pro tal do David e enfrentamos mais tempo de fila. Lá eles nos 'ensinaram' que temos que bater palmas quando eles pedirem pra bater palmas, rir bem alto, mas não exageradamente, quando eles pedirem pra rir, que não podemos assobiar, não podemos fazer "iuhu!", não podemos gritar, não podemos... E agente tinha que mostrar pra eles que agente tinha aprendido, então rimos e batemos palmas quando eles mandaram. Ótimos adestradores (eles) e maravilhosos cães adestrados (nós).
Primeira foto lá foi um...

"NO PICTURES HERE SIR!"

Entramos e uma mulher foi direcionando cada um pra um canto. Acho que ela viu que eramos brasileiros e deve ter achado que poderiamos criar encrenca (de onde ela teria tirado essa idéia?), porque nos jogou pro PIOR lugar que tinha. Segundo andar, no canto esquerdo atrás do cara do som. Quase não conseguíamos ver o show lá em baixo. O tal do David é um cara engraçado, mas acho que já tinha decorado quase todas (se não todas) as piadas que ele fez no show. O clima é muito bom e bem pra cima, então nem precisou de muito esforço pra rir (só que agente não ria alto que nem a platéia melhor domesticada do primeiro andar, e nem batia tanta palma quanto eles).
Eles tinham 'seguranças' em todos os lugares e não dava pra tirar foto nunca. Quando finalmente o que tava do meu lado foi trocar de posição tive coragem de ligar a máquina e deixar em posição, sem flash óbvio. A partir daí consegui algumas bem mais ou menos...

Banda e cara do som

Quando saímos de lá já era de noite. Fomos então dar uma volta pela Times Square e a 5ª Avenida pra checar as lojas famosas.

Elvis M. M. Prezley

E ainda escrevem Brasil errado, tsc tsc tsc...

Big Virgin Store

Roda gigante dentro da Toys"R"Us

Rockefeller Center

Imaginei que a patinação no Rockefeller Center era mais cara, mas tá em torno de 14 dólares (plus tax). Acho que ainda vou voltar lá...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Wall Street & Chinatown

Hoje acordei meio desanimado, com o pé esquerdo. Acho que esse tempo nublado (com um pouco de chuva) ajudou um pouco a me deixar assim.
Sem ter muito idéia de onde ir lembrei que ainda não tinha ido na Wall Street pra ver o famoso touro. Forcei um "Estou em NY, caceta!" pra empolgar, peguei meio IPod e sai de casa.
Wall Street é uma rua um pouco grande e que tem várias coisas insteressantes ao redor. O problema é que eu não tinha a menor idéia 'do que' tinha de interessante, além do famoso touro claro. Saí da estação e comecei a andar pela rua até encontrar uma estátua que eu conhecia de algum lugar.
George Washington: Primeiro Presidente dos EUA

Tirando foto da estátua vi um casal que tinha a cara de brasileiros. Eles se aproximaram de um mapa (público, dos que ficam no meio da calçada) e cheguei perto fingindo que tava olhando o mapa também. Foi assim que conheci João e Raquel, recem casados (sábado, dia 26/01) em lua de mel. Descobri que estavam procurando o famoso touro e já me inclui no grupo. Descobrimos que o Touro, a única coisa que eu sabia de Wall Street, não fica em Wall Street! Fica dois quarterões pro sul dela.
Em torno do Touro só tinha brasileiros, cada um com uma idéia mais massa pra tirar fotos do touro.


A Raquel comentou que segurar nas bolas do touro trazia dinheiro e que todo mundo fazia isso. Tirei foto deles e em seguida (vai que funciona) mandei ver no saco do Bull.


Fomos conversando até o Pier 17, uma área onde antes se concentrava o mercado de peixes (das 2am às 7am) e onde os navios aportavam. Pra quem já viu "Gangues de Nova Iorque", era ali que chegavam os imigrantes (onde tinha a feira, com peixes, e muita confusão).



Japas casando com estilo

Ponte do Brooklin

"NY 40º, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos..."

Tirando foto da ponte do Brooklin, um brasileiro se aproximou pedindo pra tirar foto dele. Mas é óbvio! Depois da foto ficamos conversando (os 4) e foi assim que conheci: Rafael. É, parabéns pra mãe dele também. Demos mais uma andada e paramos pra um cafézinho ali no Pier (me sentindo em Brasília)...

Rafael, Raquel e João ,Rafael

A Raquel queria ir no bar mais velho de NY, de 17xx. O problema é que ela não sabia nem o nome do bar. Demos uma perguntada, uma fuçada no guia de NY do Rafael e acabamos descobrindo um também muito velho, não muito longe dali: Bridge Café. Fomos então dar uma checada e descobrimos que não era o mais antigo, mas era sim muito velho: 1794. O problema é que ele já tinha sido reformado por dentro, então não valia nem algumas fotos.


Desistimos do velho bar e resolvemos seguir em direção à Chinatown. No caminho mais famous places.


City Hall de NY

Rafael e Rafael, Brooklin Bridge

Suprema Corte de NY (ae mana!)

Depois de dar uma volta na cidade (por erro e não por opção própria) chegamos em Chinatown!

Só peixe vivo

João e Raquel se despediram porque tinham um jantar, que tinham ganhado de presente de casamento, em um restaurante chique da cidade (me segurei, não pedi pra ir junto não).
Fui com meu chará dar mais uma volta por SOHO (South of Houston). No meio do caminho encontramos um exagero da fumaça que sai das ruas de NY (daquelas que só tem em filme).


Subindo bem, até perto do Central Park, chegamos à loja da Apple com sua entrada de vidro brilhante.


Lá dentro estava quentinho (graças!) e lotado! E, como esperado, free internet! Eu tenho tido todo dia, mas o Rafael estava sem desde sábado, quando chegou aqui.


Descobri 2 coisas: Pode fazer o que quiser na net da apple. E a loja é 24 horas! Ou seja, todo mundo desce pra ali pra usar a internet. Lá conhecemos o Lucas, um brasileiro que está trabalhando em NY desde Dezembro, como barman, e em Abril vai pra Austrália pra trabalhar mais (visitando Nova Zelândia). De lá segue pro Nepal pra andar pelas trilhas de quem escalou o Everest (na base) com a grana daqui e da Austrália. Muito show, principalmente a parte da Austrália.
Instalei Skype no Mac (coisa complicada de se mexer) e fiquei até quase 11pm. Em casa, Petra e eu ficamos conversando até 1 e pouca da manhã (coitada, ela acorda as 6:30.. mas é opção dela), antes de eu apagar debaixo do edredom.