sábado, 2 de fevereiro de 2008

Dia devagar e uma festa... diferente

Hoje o dia foi meio morto. Acordei pro café da manhã, desci morgado de pijama, comi, e voltei pra cama pra dormir até meio dia... A tarde passei organizando o que fazer na minha última semana nos EUA. A idéia inicial era passar essa última semana em NY, mas descobri que com bem pouco esforço conseguiria conhecer Washington DC e Boston, e com gastos bem baixos! Então foi-se uma tade em NY procurando informações na net e fazendo ligações pros 'contatos' de Washington e Boston.
Liguei pras meninas e elas disseram que iam vir pro albergue. Eram 4pm quando desisti de esperar por elas e pedi meu almoço num lugar perfeito que descobri. Comida mexicana do jeitinho brasileiro!

Arroz, Feijão e Frango!
Nossa, muito obrigado meu Deus!

Nao demorou muito e as duas enroladas chegaram. Viram meu prato, provaram (muito até) e pediram exatamente a mesma coisa, mas com batata frita ao invez de arroz (batata que eu roubei né, óbvio).

Manjar dos Deuses

Ficamos enrolando até as 7pm, meia hora antes do que eu tinha combinado de encontrar a Petra na casa dela. Ela havia me convidado pra uma festa de um amigo dela. Amigo... gay, dela. Cheguei na casa dela e o que eu encontro ali no lugar que eu deixei, exatamente como eu deixei?

My bed!

Fomos andando pra casa do amigo dela, que fica bem na beira norte do Central Park, com vista pro parque. Chegando lá ela começou a me apresentar pra todos como o "sobrinho brasileiro" dela. O primeiro que ela me apresentou era.. gay, o segundo... também... o quarto, o quinto, o sexto... Acho que hetero eramos 8 ou 9 só (contando umas 4 ou 5 mulheres)!
Não quero que pensem errado. Tirando um jeito de falar de alguns, e algumas atitudes, não aparentavam gays. Não tinha ninguém vestido de drag e nenhum gay escandaloso. Inclusive, alguns no começo eu não achei que fossem gays...
Tentei não me sentir estranho. Apesar de difícil, acho que consegui não mostrar que não estava acostumado com isso. É claro, não queria ninguém dando em cima de mim, então tratei de contar sempre que ia encontrar minha namoradA na Europa em 2 semanas e que estava morrendo de saudades da minha namoradA... Todos com quem eu conversei pareceram entender o recado. Conheci quase todo mundo da festa, e ninguém deu em cima de mim nem mandou mal. Quer dizer...
Tava na cozinha conversando com uns 3 caras e um deles tava contando uma piada. No meio dela ele, pra mostrar alguma coisa da piada que não me lembro, passou a mão na minha bunda! É... paralizei. Mas não teve nada de mais depois... Quer dizer...
Um cara meio bobão tava rindo a toa e veio me perguntar como eu conhecia o Joe (o que tava fazendo a festa). Expliquei toda a história da Petra amiga da minha mãe e etc e tal. Quando contei da minha namorada ele veio perguntar se o nome dela era John (ou algum nome masculino que eu não lembro). O cara que tava conversando com ele (que acho que já estava meio de saco cheio) pediu desculpas sério e olhou pra ele com cara de poucos amigos. Falei que ia pegar uma bebida e saí dali...

Tirando essas duas vezes, todos foram muito gente finas. Fiquei conhecendo uma galera que queria saber como era o carnaval do RJ e se era perigoso ou não. E também um que já tinha ido pro Rio e só falava das escolas de samba e como eram fenomenais os carros alegóricos.
Conheci também uma mulher, que estava com o marido (aí já vão 2 dos 8 heteros), e já tinha ido fazer apresentação de dança no Brasil. Aonde? Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Salvador e Recife. Ouch! Pode ser que ela tenha conhecido mais do Brasil que eu!
Um cara começou a tocar piano e em seguida veio o dono da casa pra acompanhar cantando, em alemão. O cara canta bem demais, e o pianista toca muito bem também. E foi aí que descobri que todos que estavam ali estavam relacionados à alguma arte. Passando por cantores e músicos, até atores e pintores. A Petra era uma das atrizes, e o tal do Joe era seu professor de canto.
Fomos embora perto de meia noite. Nomes? Todos nomes americanos estranhos do tipo Harley ou Orah, o que deixou impossível de eu decorar qualquer um.

Joe cantando

Galera gente fina

Fui até a casa da Petra com ela e de lá liguei pras meninas pra saber se ainda dava pra fazer algo hoje. Elas já estavam em downtown, na fila pra entrar de graça antes de meia noite numa boite. Eram 5 pra meia noite. Não ia dar tempo de eu entrar de graça, então já não valia mais a pena. Marquei com a Petra de jantar terça em algum canto pra nos depedirmos e vazei pro albergue.

6 comentários:

Anônimo disse...

Hahahahaha! Hahahahaha! Heheheheeh! Hahahahaha! Voce numa festa gay? Essa eu tiiinha que ver! Hahahahahaha! Rafa, só imagino o seu constrangimento quando o cara passou a mão na sua bunda! Deve ter sido uma situação bem sem graça mesmo... Mas ñão deixa de ser divertido, né? Principalmente pra nós que estamos aqui lendo! :)
Beijos pra vc! Te amooo!

Anônimo disse...

Agora, pra você se divertir um pouco, assiste essa pegadinha no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=XJmFoEeUkUc
Muito engraçada! Eu chorei de rir! :)
Não mais do que lendo a sua história, claro! Hehe!
Beijos!

Anônimo disse...

Hahahahahahahah!!!!!! Hahahahaha!!
Heheheheheheh!!!! Hahahahahaha!
Que roubada!!!
Você não pode culpar a galera, afinal não é todo dia que eles têm um gato charmoso, lindo, simpático e 'novidade' numa festa. Hahahaha!!!Hehehehehe!!!hahahaha!!!
Depois quero ler o comentário do seu pai! Hahahahaha!!!!!
Beijos,
Te amo mucho

Anônimo disse...

E o do tio Eduardo também...
Hahaha!!Heheheheh!! Hahahaha!!
(Aprendi com a Flávia :))

Anônimo disse...

A pegadinha da Flavinha é legal. Vale conferir.
Hahahaha!!! Hehehehehe!!! Hahahaha!! (Estou rindo de você e da mão na bunda :))
bjs

Eduardo disse...

Tem muita gente que vai para NY e se descobre...Como diz a Marta, relaxe e goze, Rafa. hehehehe.