Snoooooow...boarding!!

De manhã acompanhei a Rosangela no supermercado e depois fomos dar uma volta pra ela me mostrar a cidade. South Riding é uma cidadezinha pequeninha típica das cidades americanas, muito bonita e bastante calma. Tem um campo de golfe que atravessa a cidade (e passa atrás da casa da Rosangela), deixando ela bem verde e espaçosa.

Prefeitura

Campo de Golfe

Típica ruazinha

The House (chique eim!?)

Chegamos em casa e fui me arrumar pro que eu tanto esperava: snowboarding! Pra minha sorte, o Guilherme, filho da Rosangela, também gostava, e tinha deixado algumas coisas pra trás na mudança, como os óculos e as luvas.

Getting ready

Antes de sair, uns ‘petiscos japoneses’ pra beliscar

A montanha em que fomos se chama Ski Liberty e fica no estado da Pensilvânia, que fica depois do estado de Maryland (lembrando que estavamos na Virgínia). Pra chegar na estação leva em torno de 1 hora e meia. O Éldio e a Rosangela foram demais em ir até lá, sendo ainda que eles não esquiaram, nem ‘snowboardearam’, nem nada (mesmo comigo insistindo!). Acho que fiquei devendo uma grande pra eles (não só por isso, mas por todo o resto também, claro).

Ski Liberty Mountain

Comidinha básica antes

Comprei o pacote que vinha com o aluguel do snowboard, 1 aula para iniciante e tíquete pra subir a montanha das 5 às 10pm (pacote noturno, mais barato).

Felicidade do garoto

Adrenalina palpitando

A aula foi... uma enrolação total. O instrutor (Dave) podia ter falado em 5 minutos o que ele levou uma hora, com apenas uma decida da montanha! Eu doido pra descer e a aula só na 'embromation'. Mas coitado, a culpa nem foi dele, foi de um molequinho chato que tava também fazendo a aula e que só enrolava. O moleque caia e gritava, e pedia ajuda e ficava falando ao mesmo tempo que o Dave, e não ouvia o que ele falava, e ia na frente e caia... o meu Deus. E eu só na vontade de descer. De qualquer jeito, o instrutor ensinou a descer fazendo curvas e a frear (porque descer reto é fácil, o problema é frear no final, né amigo), e depois de umas 20 quedas (só na primeira descida) subi sozinho e deixei os enrolões pra trás.

Dave, o instrutor

E não é que ele tem jeito?

Cai não... to só descançando

Estou então subindo pela terceira vez e (empolgadíssimo né) puxo papo com o cara que subiu comigo no ski-lift (bondinho, teleférico, paradinha-que-te-leva-pra-cima-da-montanha): “Wow man, this is amazing, isn’t it?”. Não é que o cara me responde com AQUELE sotaque: “Sorry, no english”. Não acreditei e mandei uma “What language?”, e vem o esperado “Portuguese”. Comecei a rir, não acreditava! No meio do final do mundo e o cara que vem subir a montanha comigo é brasileiro? E foi assim que conheci o Marcelo Junior... e o Thiago e o Caíque e a Bruna e a Camila... No total 7 primos e 2 primas, sendo que as duas moram a 3 anos em Maryland e os 7 estavam visitando e curtindo os estates pela primeira vez. Pra completar, os dois que trabalhavam no ski-lift eram... brasileiros! Junto com mais 17 que estavam espalhados pelo resort. É, pouco a pouco vamos dominando o mundo!

Bruna, Ana, Caíque, Camila, Thiago, Junior e eu

Curti demais a noite e só saí de lá quando eles proibiram de subir o ski-lift, as 10pm. O Éldio filmou algumas viradas, muitas quedas e um ‘jump’, pra guardar de recordação. O legal é que ele passou uma hora tentando me achar (até descobrir que eu tinha ido pra outra parte da montanha), e essa uma hora ele passou enrolando a câmera, falando e falando e falando. Ficou comédia demais! Altas risadas.


Completei 4 horas no snowboard antes de sair, morrendo de fome e com aquela vontade de tira água do joelho (desde a hora que coloquei o snowboard). Corri pro banheiro, comi um mega pretzel com coca e voltamos pra casa. Estava morto de cansaço: foi só entrar no carro e apaguei, acordando só em casa.
Completamente realizado. Snowboard? Surreal...