sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Hostel and more Coyote...

Acordei e perguntei pro cara ao lado que horas eram... 8:40. Maravilha, 20 minutos ainda de breakfast. Lavei o rosto e desci pro hall. Lotado! Conversei com a italiana que cuida do café da manhã e ela disse que já que eu não podia tomar leite, ela deixava eu pegar um bagel extra (mas só hoje).
Comi meu bagel e fui tomar banho (afinal, dois dias sem banho já, urg!). Ainda não comprei sabonete e o sabão eu tinha esquecido na mochila, junto com o shampoo. Peguei então dois punhados do sabonete líquido e comecei minha briga com outro chuveiro. Esse aqui vou ter que tirar uma foto. Ele indica "hot" pra esquerda e "cold" pra direita. Mas ele funcionana ao contrário. Simples, mas até descobrir que a água não tava esquentando porque ela NÃO IA esquentar, congelei ali dentro.
Ok, próximo passo era cuidar da roupa suja. Perguntei onde era que ficava a máquina de lavar roupa e ela me indicou um lugar lá no fundo...


Ok, nunca lavei roupa em máquina de lavar na minha vida. Como é que eu mexo nisso aqui? Fucei, fucei, fucei... Funcionou! Voltei um tempo depois e descobri que a máquina que eu tinha usado estava com problemas. O cara, que trabalhava lá, trocou minha roupa de lugar e ela já estava limpinha, mas em outra máquina. Muito gente fina: Joseph, haitiano. Contei dos haitianos que conheci em Orlando e ele me contou dos Brasileiros que já conheceu por aqui. Disse que joga bola toda semana (não no inverno) e é fã do futebol brasileiro.

O Haitiano Joseph

Depois de usar também a secadora fui guardar a roupa e aproveitei pra tirar algumas fotos do quarto.

Minha cama: no fundo, a de cima

Eram umas 8 da noite quando terminei de fazer o que tinha que fazer (nascia Washington D.C. e Boston!). Liguei pras meninas e segui pro hostel delas. Elas estavam no Jazz on the Park, mas tinham conseguido emprego no Jazz on the Vila (Harlem, 129th St.) e tinham se mudado pra lá.

Invadindo a front-desk

Clordete (?), a Supervisora Jamaicana

Teoricamente a Aline só seria liberada do trabalho à meia noite. Mas conversa vai conversa vem com a supervisora dela, 10pm ela libera a Aline (afinal de contas, Thanks God It's Friday!). Mas até as meninas se arrumarem... Saímos do albergue quase meia noite. Ficamos conhecendo no hostel um brasileiro chamado Cléber que resolveu ir conosco também.
Ficamos dando volta por NY atrás do Jason (cara que conheci ontem a noite), mas não conseguimos encontra-lo. No caminho encontramos algumas 'preciosidades' da cidade.

O que é um ponto luminoso no meio da noite?

(!!)

Passamos num mercadinho pra calibrar...


...e seguimos pro único bar que eu conhecia ali naquela área (2am)...

Coyote Ugly!

Alguns drinks pra dentro e $5 dólares de aposta, mandamos a Vanessa pra cima do bar!

Amber e Vanessa

Foi ali que o Cléber começou a dar pala. Primeiro tentou forçar duas vezes um beijo na Aline, quando eles tinham ido comprar simrnoff lá fora, depois entrou com a smirnoff escondida no bar, deixou ela a mostra em cima da mesa e ficou encarando o segurança que foi pegar a smirnoff porque, óbvio, não podia entrar com bebida de fora (e ali não vendia smirnoff). Depois o segurança fez uma brincadeira com ele e ele foi encarar o cara e procurar encrenca. Eram quase 4am. Puxei ele e fomos embora dali. No caminho pra casa ele ainda falou meio reclamando: "Não é que não tenha gostado de sair com vocês, mas se tivesse saido sozinho ou com outros caras não teria empacado naquela grocery store". Deixei as meninas na linha vermelha que seguia pro hostel delas e segui pro meu (depois ainda descobri que o Cléber tinha parado pra fazer xixi na lata de lixo do metrô e tinha deixado elas andarem pra casa - no Harlem! - sozinhas). Cara maluco...

Cléber, o psicopata, dormindo no metrô

Seguindo a linha azul 'A' ainda servi de tradutor pra uma loca que falava espanhol com uns americanos, e fiquei conversando com eles sobre... soccer, claro! No último metrô o cara da frente ainda começa a conversar português comigo (lembre que tenho a bandeira do brasil no meu gorro). Quase 5 da manhã e o metrô parecia estar mais lotado que algumas horas do dia.
Cheguei em casa e, hoje sim, ainda escovei os dentes antes de dormir!

7 comentários:

Anônimo disse...

Oxi, Rafa...
Ta fazendo umas amizades malucas aí, hein? Quem é esse maluco do Cleber? Muito legais as fotos do Coyote Ugly! Gostaria de conhecer um dia.
Um beijo grande pra vc, da sua mana!

Anônimo disse...

Ainda bem que o que os olhos não vêem o coração não sente. Imagina eu em casa esperando você chegar...
Se soubesse em companhia de quem então, pior ainda.
Acho que a "distância" existe pra proteger as pobres mães.
Beijão, querido.
Te cuida.

Unknown disse...

Querido afilhado,
estou adorando e viajando no seu blog, mas que tchurma de "babões" estes autores dos comentários hem? ... longe de mim ser babona como eles, mas que
frio na barriga pensar em vc aí, "neste lugarejo", andando pela madrugada com um "doido explícito",
PELO AMOR DE DEUS, CUIDADO!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Será que madrinha é pior que mãe???

Anônimo disse...

Fala RAFA !

Muito legal o seu blog. To acompanhando direto aqui suas aventuras. Aproveita bastante aí. Estou esperando vc para nós pegarmos umas ondas. abraços do seu primo,
Pedro

Anônimo disse...

Meu querido,

Fica esperto!

Um beijo,

Marcos, seu pai.

Eduardo disse...

Rafa, está difícil descobrir quem está mais lelé. A disputa entre Vaninha, Dinda Fernanda e seu Pai (meu garoto) está feroz. hehehehe. E abre o olho...